Adolescente de 14 anos desaparece após entrar no mar na praia da Boca do Rio

Iran Oliveira jogava bola na praia com amigos e entrou no mar para se limpar da areia, quando foi puxado pela força da maré

Fonte: TV Bahia / Redação | Arte: BDRM | Foto: Redes Sociais

Um adolescente de 14 anos, chamado Iran Oliveira, que seria morador da Rua 12, desapareceu após entrar no mar da Praia dos Artistas, na Boca do Rio, na tarde de ontem (20). Ele entrou na água para limpar a areia do corpo, após jogar bola com um grupo de amigos na areia, e não conseguiu sair. Até as 13h desta sexta (21), ele não havia sido encontrado.

No momento em que entrou na água, o mar tinha ondas fortes. Amigos dele chegaram a tentar tirá-lo da água, mas não conseguiram e quase foram levados pela correnteza.

“A gente estava na areia, tinha acabado de jogar bola. Ele se sujou de areia e aí entrou no mar para se lavar. Ele estava bem na beira e a onda puxou ele. Nessa hora, eu e meu amigo corremos para o mar para tentar salvar ele e a gente não foi conseguiu. Aí a onda também estava me puxando para me levar, mas eu consegui sair e infelizmente ele não conseguiu”, contou uma amiga de Iran, identificada pelo prenome Jaiane.

As buscas foram retomadas na manhã de hoje (21). Os amigos de Iran também voltaram à praia para procurar o adolescente, acompanhado da família do jovem. Abalado, o pai disse que o adolescente não sabia nadar.

Ainda na quinta, moradores da região chegaram a dizer que viram um corpo que seria do adolescente preso às pedras. Pescadores entraram no mar para tentar resgatar, mas a força da correnteza foi tão forte que acabou levando o corpo de volta para o mar. Ainda não há confirmação de que o corpo seja mesmo do adolescente.

Mergulhadores do Salvamar foram chamados pelos amigos de Iran e também fizeram buscas no início da noite, mas o adolescente não foi localizado. Jaiane disse ainda que eles demoraram de entrar na água para resgatar Iran.

“A gente acionou o Salvamar, mas foi como se não fosse ninguém. Eles estavam como se fossem pessoas normais, curiosos olhando, como se nada tivesse acontecido. Se a gente não tivesse chorado muito para eles entrarem no mar, eles não iam entrar. Eles ficaram olhando para o mar. Aí depois entraram dois e saíram como se nada tivesse acontecido”, disse.

Equipes de náuticos e mergulhadores do Grupamento de Bombeiros Militar (Gmar) estão no local nesta sexta para fazer as buscas. Eles usam uma embarcação tipo motoaquática, um bote e um drone.