
Em crise financeira, Obras Sociais Irmã Dulce pedem ajuda para evitar fechamento de unidade na Bahia
4 de março de 2022Gestão diz que déficit pode chegar a R$ 44 milhões até o fim de 2022 e faz apelo
Fonte: G1 Bahia | Foto: Jornal Grande Bahia

Funcionários das Obras Sociais Irmã Dulce (OSID), que administram um complexo hospitalar com atendimento 100% gratuito em Salvador, realizaram um “abraço” simbólico em frente à sede da unidade nesta sexta-feira (4), na Cidade Baixa. O ato é um apelo à população, entidades e outras organizações para auxiliar a OSID a sanar a grave crise financeira que pode forçar o fechamento da unidade.
Com um déficit de quase R$ 24 milhões, que podem ser acrescidos de outros R$ 20 milhões até o final do ano, o complexo pode fechar as portas caso não consiga resolver a situação.
De acordo com a superintendente da OSID, Maria Rita Pontes, a crise é resultado dos valores recebidos em razão dos serviços prestados ao Sistema Único de Saúde (SUS), decorrente de um contrato chamado de Plano Operativo.
O documento não possui cláusula de reajuste e o recurso repassado à instituição é o mesmo feito há cinco anos. Atualmente, com a alta demanda provocada pela pandemia da Covid-19 e o crescimento no valor dos insumos e as demais despesas, o déficit se tornou inevitável.
A gestora informou que sempre foi possível atender a população com poucos recursos financeiros. No entanto, com a situação agravada, a situação está ainda mais difícil. Por isso, Maria Rita, que é sobrinha de Santa Dulce, fez um apelo para que o atendimento da unidade não seja ainda mais comprometido.
