
Greve dos professores chega ao sétimo dia; prefeitura diz que proposta eleva salário para mais de R$ 8 mil
25 de maio de 2022Categoria exige 33,24% de reajuste para equiparação ao piso nacional. Gestão municipal oferece 11,37% e diz que alguns profissionais podem chegar a ter salário de R$ 18.700 por mês.
Fonte: Redação | Foto: Secom PMS
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A greve dos professores da rede municipal de Salvador chegou ao sétimo dia nesta quarta-feira (25) e uma nova assembleia geral está prevista entre a categoria. Os trabalhadores exigem reajuste salarial de 33, 24% para que os vencimentos sejam equiparados ao piso nacional. A prefeitura oferece 11,24% e diz que a correção eleva o salário médio para mais de R$ 8.300 por mês.
A principal reivindicação dos trabalhadores, contudo, é a equiparação do salário ao piso salarial da categoria, que atualmente é de R$ 3.845.

A APLB-Sindicato convoca os trabalhadores e trabalhadoras da Rede Municipal de Ensino de Salvador para Assembleia Geral da Educação, nesta quarta-feira (25/05), às 9h, no Ginásio de Esportes dos Bancários.
A paralisação teve início na quinta-feira (19) e os trabalhadores disseram que, desde então, não houve negociação para tentativa de acordo entre as partes. A APLB Sindicato, entidade que representa os professores, e a Secretaria Municipal da Educação (SMED) negociam desde o mês de março, mas sem acordo.
Além do reajuste salarial, os trabalhadores querem avanço de níveis no plano de carreira, correção no Auxílio Alimentação, alteração na jornada de trabalho e convocação de novos professores concursados.
A prefeitura de Salvador informou que ofereceu aos professores da rede municipal um aumento de 11,37%. Segundo o órgão, com o aumento, o valor médio dos salários dos professores passará a ser de R$ 8.300, sendo que alguns professores chegam a ganhar R$ 18.700 por mês.
Ainda de acordo com a prefeitura, 100% dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) já são usados para o pagamento dos professores.
Ao todo, cerca de 163 mil alunos estão sem aulas com a paralisação nas 429 escolas na rede municipal de ensino. Cerca de 7.600 atuam nas unidades.
