Rodoviários aceitam acordo da prefeitura e CSN e finalizam paralisação

Rodoviários aceitam acordo da prefeitura e CSN e finalizam paralisação

4 de abril de 2021 0 Por Marcelo Garcia

Funcionários, que estavam com atividades paralisadas desde segunda (29), retornam às atividades nesta segunda (05)

Fonte: G1 Bahia | Foto: Google Imagens

Rodoviários da região da orla de Salvador e bairro de Mussurunga aceitam acordo da prefeitura e CSN e finalizam paralisação — Foto: Divulgação
Rodoviários da região da orla de Salvador e bairro de Mussurunga aceitam acordo da prefeitura e CSN e finalizam paralisação | Foto: Divulgação

Funcionários que operam o transporte público por ônibus na região da orla de Salvador e no bairro de Mussurunga e adjacências aceitaram um acordo para a quitação das obrigações trabalhistas, proposto pela prefeitura e Concessionária Salvador Norte (CSN), com mediação do ministério público e da justiça do trabalho. A decisão foi tomada no último sábado (3) após assembleia dos rodoviários.

De acordo com o diretor de imprensa do sindicato dos rodoviários, Daniel Mota, eles também aceitaram um contrato por meio do Processo Seletivo Simplificado (Reda), que terá um prazo máximo de seis meses.

“Os trabalhadores que vão ficar periodicamente no regime de Reda, até a vinda de uma empresa para fazer a licitação, terão todos direitos ao plano de saúde e ticket alimentação. Só vai ficar de fora a questão do aviso prévio”, explicou.

A prefeitura de Salvador disse, por meio de nota, que a operação será retomada a partir desta segunda-feira (5) para que sejam finalizados os procedimentos internos da prefeitura para a contratação dos 2,8 mil rodoviários através do regime Reda.

A prefeitura informou ainda que para iniciar a prestação direta do serviço, será feita a requisição administrativa imediata das garagens da empresa e de todos os equipamentos e insumos necessários para a operação.

A reportagem da TV Bahia entrou em contato com a CSN, mas a empresa preferiu não se pronunciar sobre o acordo.

Os funcionários estavam com as atividades paralisadas desde a última segunda-feira (29), dois dias após o prefeito Bruno Reis anunciar que rescindiu o contrato com a CSN, empresa que era responsável pela operação.

O pagamento dos trabalhadores demitidos virá do aluguel dos ônibus e das garagens da CSN para a prefeitura, que passa a ser responsável pela operação das linhas antes concedidas à concessionária.

Já o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) será quitado em cinco parcelas, com os R$ 20 milhões devidos pela prefeitura à CSN, relativos ao desequilíbrio econômico do contrato de concessão.