Justiça proíbe que Salvador realize novos contratos Reda para professores municipais

Justiça proíbe que Salvador realize novos contratos Reda para professores municipais

23 de fevereiro de 2022 Off Por Marcelo Garcia

A proibição é válida enquanto o concurso regido pelo Edital 02/2019 ainda estiver vigente

Fonte: Correio 24h | Foto: Secom PMS

Justiça proíbe contratações de professores municipais por Reda
Foto: Secom PMS

A Justiça proibiu que a prefeitura de Salvador faça novas contratações de professores da rede municipal através do Regime Especial de Direito Administrativo (Reda). A proibição é válida enquanto o concurso regido pelo Edital 02/2019 ainda estiver vigente.

A decisão foi assinada na segunda-feira (21) e atende a um pedido feito pelo Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Luciano Taques Ghignone. Além de não poder assinar novos contratos, o município também não pode prorrogar contratos de Reda de professores municipais em vigor no mesmo prazo.

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Em sua decisão, o juiz Glauco Dainese de Campos determinou ainda que, na medida em que esses contratos temporários já existentes expirem, esses professores sejam substituídos pelos aprovados no concurso do Edital 02/2019, obedecendo à ordem de classificação.

Na decisão, o magistrado ponderou que levou em conta o relato do promotor de Justiça Luciano Taques de que, entre 2015 e 2019, “o Município convocou milhares de profissionais da educação através de Reda, para exercício da função de professor municipal, a partir de contratações temporárias”.

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O promotor informou ainda que em 2019, por meio do Edital 02/2019, Salvador “realizou concurso para provimento efetivo nas mesmas funções que estavam sendo preenchidas pelas contratações temporárias” e que a homologação do concurso ocorreu em 13 de agosto de 2020, sendo que meses antes, em junho, o Município convocou de 1.438 professores temporários aprovados no processo seletivo simplificado do Edital 06/2018.

Na ação, Luciano Taques também registrou que, antes de recorrer ao Judiciário, tentou resolver a situação de forma consensual, sem êxito.

Procurada, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) informou que ainda não foi notificada da decisão judicial.

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