Novela do antigo Centro de Convenções da Bahia segue ainda sem definição

O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior e o presidente da Conder, José Trindade falaram sobre a situação

Fonte: BNews / Redação (Boca do Rio Magazine) | Foto: Correio 24h

O vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, revelou, em conversa com o BNews, na noite desta terça-feira (11), durante a abertura da Feira e Convenção Baiana de Supermercados, Atacados e Distribuidores (SuperBahia), em que pé estão as conversas sobre o antigo Centro de Convenções da Bahia, localizado no Stiep, e que está sem uso há quase dez anos.

“Está no radar do governador Jerônimo Rodrigues. Ele tem discutido isso com a Casa Civil, com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, com a Secretaria de Infraestrutura, com o núcleo do governo. Dentro do processo de crescimento do nosso estado, da movimentação da economia, o governador Jerônimo Rodrigues tem incentivado o crescimento do varejo, do atacadista, dos sindicatos e, acima de tudo, dos empresários desse setor”.

Entretanto, o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Zé Trindade falou, também ao BNews, durante a solenidade de formatura de 356 soldados do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) ocorrida no início de junho, que a Conder ainda não foi acionada para desenvolver o projeto.

“Não chegou até a Conder ainda esse pedido para que a gente possa desenvolver um projeto do novo Centro de Convenções da Bahia. […] Hoje existe uma situação judicial envolvendo aquele terreno”, disse Trindade.

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Entenda
O CCB, que fica localizado no bairro Stiep, está fechado desde 2015, interditado por não apresentar projeto de combate a incêndio e pânico, assim como de manutenção predial. Na noite do dia 23 de setembro de 2016, uma parte do antigo CCB desabou e deixou três pessoas feridas sem gravidade.

Quatro dias depois, o Governo da Bahia informou que o empreendimento seria demolido, porém, dois meses depois, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) penhorou o Centro de Convenções e suspendeu qualquer tipo de obra no local. A justificativa era garantir o pagamento de dívida trabalhista avaliada em R$ 50 milhões da Superintendência de Fomento ao Turismo do Estado da Bahia (Bahiatursa).

Em abril de 2017, o TRT suspendeu a demolição do equipamento pelo mesmo motivo. Sete meses depois, o laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou uma oxidação da estrutura e falta de manutenção como causas do desabamento. Em dezembro de 2019, o Governo da Bahia anunciou que o equipamento seria leiloado.