Moradores questionam implantação de viveiro de coqueiros no Jardim de Alah
2 de junho de 2024Iniciativa tem sido alvo de críticas por parte de moradores da região que reclamam do cercamento de uma área muito movimentada
Fonte: BNews | Foto: Bruno Concha (Secom/PMS)
A Prefeitura de Salvador, através da Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-Estar e Proteção Animal (Secis), iniciou na última quinta-feira (23) a implantação do primeiro viveiro de coqueiros da cidade, no Jardim de Alah. A iniciativa, no entanto, tem sido alvo de críticas por parte de moradores da região.
Em reclamações enviadas à redação do BNews, um morador questionou a efetividade da medida, afirmando que a área escolhida para o viveiro é frequentemente utilizada por pedestres e que a construção do espaço prejudicaria a locomoção das pessoas, especialmente nos finais de semana.
“Já cercaram uma área extremamente movimentada, várias pessoas utilizam essa área no final de semana, e a prefeitura quer fazer um viveiro. Será que em Salvador não teria um outro espaço para a prefeitura criar um viveiro?”, questionou o morador.
Finalidade do projeto
De acordo com a Secis, a principal finalidade do projeto é a “preservação dos coqueirais da cidade”, e a implantação na região se deu em um local com declive, deixando livre a parte mais plana, que é utilizada pela população.
Na orla do Jardim de Alah temos uma área com muita salinidade e muitos ventos, o coqueiro desenvolvido ali terá condições de se adaptar bem ao clima de Salvador para no futuro ser transplantado para outras áreas da cidade”, destacou a Prefeitura.
O viveiro terá 3.200 m², com o objetivo de plantar mais de 2 mil coqueiros, respeitando o espaço mínimo de 1,5 metro entre cada planta. A área terá proteção antivandalismo, tela e sombrite para evitar a forte incidência de raios solares nas mudas. Placas informativas também serão instaladas para manter a população a par do projeto e incentivar o apoio ao mesmo.
Este é o segundo viveiro de plantas de Salvador, sendo o primeiro focado exclusivamente em coqueiros. O outro, localizado na Praia do Flamengo, é dedicado à conservação das plantas da restinga, um tipo de vegetação nativa da região.
