Veja o que fazer em caso de prejuízos durante o apagão desta segunda (26)

Veja o que fazer em caso de prejuízos durante o apagão desta segunda (26)

26 de agosto de 2024 0 Por Marcelo Garcia

Moradores de ao menos 20 bairros de Salvador relataram falta de luz, que retornou completamente por volta das 11h45

Fonte: Correio 24h / Foto: Divulgação

Moradores de pelo menos 20 bairros ficaram sem luz na manhã desta segunda-feira (26) em Salvador. O apagão ocorreu devido à substituição de equipamentos na subestação de Pituaçu, da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf).

De acordo com a Neoenergia Coelba, distribuidora de energia elétrica do estado, o desligamento em Pituaçu afetou as regiões atendidas pelas subestações de Itinga, Retiro, Cajazeiras I e II, Pituba, Federação, Patamares, São Cristóvão, Lobato, Itapagipe, Imbuí e Centro Administrativo da Bahia (CAB).

Relatos de soteropolitanos pela cidade incluem a Boca do Rio, Lobato, Federação, Rio Vermelho, Ondina, Cabula, Lobato, Imbuí, Doron, Stella Maris, Curuzu, Sussuarana, Horto Florestal, Plataforma, Ribeira, Armação, Sussuarana, São Caetano, Capelinha, Fazenda Grande do Retiro e Boa Vista de São Caetano. Além da capital baiana, houve alguns casos em Lauro de Freitas.

A Chesf informou que o restabelecimento da subestação começou às 10h36, sob a coordenação do Operador Nacional do Sistema (ONS). A normalização das cargas foi concluída às 10h47 e, segundo a Coelba, por volta das 11h45 o serviço já havia sido retomado em todas as áreas afetadas.

No Imbuí, por volta das 11h, a doméstica Tânia Alves estava trabalhando quando acabou a luz. “Tava passando o ferro e parou de funcionar. Atrasou almoço, limpeza, tudo. Impressionante como tudo depende de eletricidade hoje em dia”, contou.

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O que fazer
Segundo a advogada Ludmyla Lawinscky, as empresas possuem um canal de comunicação onde é possível entrar em contato para realizar as reclamações. “A pessoa tem que entrar em contato e pedir o ressarcimento o quanto antes. É bom registrar a reclamação por e-mails ou protocolos”, informa. No site da Chesf, a companhia disponibiliza a ouvidoria tanto por email (ouvidoria@chesf.com.br) como por telefone (81-3229.2929).

Caso a reclamação não seja atendida conforme o esperado, Lawinscky afirma que há outras medidas disponíveis. “Se a empresa não resolver, o consumidor pode buscar o Procon (Programa de Proteção e Defesa do Consumidor) ou até mesmo recorrer à Justiça, abrindo um processo no juizado especial. Para essa ação, é preferível que o reclamante tenha evidências do ocorrido e de que tentou resolver a situação diretamente com a empresa”, explicou.

A Coelba informa que, em caso de danos a equipamentos devido à queda de energia, o consumidor pode entrar em contato para solicitar ressarcimento. No site da empresa, a companhia afirma que o resultado da solicitação será informado em até 15 dias, caso o pedido tenha sido feito em até 90 dias da data provável da ocorrência. Se o pedido for registrado após os 90 dias, a empresa estende o prazo de resposta para 30 dias. O período máximo para solicitar o ressarcimento é de cinco anos.

Em caso de aprovação do requerimento, a empresa tem até 20 dias para substituir o equipamento danificado, consertá-lo ou ressarcir o consumidor em dinheiro. A Coelba disponibiliza os seguintes canais de atendimento: telefone (116), site e atendimento presencial.