Acelen aplica maior aumento da gasolina das últimas seis semanas

Acelen aplica maior aumento da gasolina das últimas seis semanas

21 de agosto de 2023 0 Por Marcelo Garcia

O preço praticado pelas refinarias privadas, custa, em média, 11,7% mais do que é praticado na Petrobras

Fonte: A Tarde | Fotos: Shutterstockchina lesbian sex toys custom baseball jersey best nfl jerseys cheap lace front wigs best sex toys wig shop nike air max 97 mens adidas yeezy boost 700 adidas outlet online nfl shop coupon code nike air jordan 6 nfl dallas cowboys nfl fan shop best female sex toy nike air jordan sale

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Um levantamento feito pelo Observatório Social do Petróleo (OSP) aponta que o litro da gasolina vendida nas refinarias privadas está custando, em média, 11,7% mais caro do que o comercializado pela Petrobras, uma diferença de R$ 0,34. O diesel S-10 também está acima do preço da petroleira, em média 9,8%, totalizando cerca de R$ 0,37 a mais por litro.

Ainda segundo a pesquisa, a Acelen, controladora da Refinaria de Mataripe (ex-RLAM), na Bahia, detém o maior aumento acumulado da gasolina nas seis semanas seguidas, de 25,6%, o equivalente a R$ 0,66 por litro. Os aumentos aconteceram nas últimas seis semanas, no período entre 13 de julho e 19 de agosto.

A única exceção à regra foi a 3R Petroleum, gestora da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, que reduziu o preço da gasolina na semana retrasada, mas voltou a aumentar na semana passada. A Ream, no Amazonas, reajustou o preço em 24,9%, elevando o litro em R$ 0,67. Na 3R Petroleum, a alta da gasolina foi de 23,2%, subindo R$ 0,61 por litro.

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Em relação ao diesel S-10, a recordista de aumento no preço no período foi a Ream, com a marca de 32,9%, representando R$ 1,06 a cada litro do combustível. O reajuste da Acelen foi de 32,2%, o equivalente a R$ 0,99 por litro de diesel. A 3R não produz S-10.

Com o aumento na semana passada, o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras subiu para R$ 2,93. O valor atual é R$ 0,44 menor, ou 14,9% inferior ao praticado pela Ream, que vende o litro a R$ 3,37. A RPCC cobra R$ 3,22 pela gasolina – uma diferença de R$ 0,29 (9,9%) em relação ao preço da Petrobras. A Refinaria de Mataripe vende o litro a R$ 3,24, ou seja, R$ 0,31 mais caro do que a gasolina da estatal, ou mais 10,4%.

O diesel da Petrobras teve uma alta de R$ 0,78 e passou a custar R$ 3,80. Enquanto isso, a Ream cobra R$ 4,29 e Mataripe, R$ 4,06 o litro, uma diferença de R$ 0,49 (12,8%) e R$ 0,26 (6,8%), respectivamente, em comparação ao preço praticado pela estatal.

De acordo com o economista Eric Gil Dantas, do OSP e do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), a Petrobras consegue vender combustíveis mais baratos do que as concorrentes privadas por ser uma empresa integrada e estatal.

“A gasolina sozinha representa cerca de 5% do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), já o diesel tem um efeito disseminador em quase todos os itens da cesta de bens e serviços calculadas pelo IBGE. Quando temos uma estatal que pode cobrar menos do que a concorrência privada, isso se reflete em índices de preços menores, resguardando o poder de compra da população e até mesmo impedindo a subida dos gastos públicos, que crescem quando o Banco Central aumenta a Selic para combater a inflação”, afirmou Dantas em entrevista ao Estado de São Paulo.