Capotamento na orla da Boca do Rio deixa uma vítima e outras três pessoas feridas

Capotamento na orla da Boca do Rio deixa uma vítima e outras três pessoas feridas

9 de maio de 2022 0 Por Marcelo Garcia

Acidente aconteceu na madrugada desta segunda (9). Cinco pessoas estavam no carro, sendo o marido, a filha e outros três menores de idade que passam bem

Fonte: Correio | Foto: TV Bahia

Mulher morre em capotamento de carro na orla de Salvador; vítima foi arremessada de veículo — Foto: Reprodução/TV Bahia
Foto: Reprodução/TV Bahia

Um acidente na madrugada desta segunda (09) chocou a todos nas primeiras horas da manhã. Uma família que retornava de uma festa acabou se envolvendo num capotamento na Av Octávio Mangabeira, na orla da Boca do Rio, vitimando a fiscal de caixa Sandra Thales de Jesus Santos, 37 anos.

No veículo estavam ela, o marido, que estava ao volante, a filha e outros três menores de idade. Apesar de estarem com a vítima no mesmo veículo e sem cinto de segurança, tanto o companheiro como as crianças não apresentaram ferimentos graves e passam bem.

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Isso é o que contou o irmão de Sandra, Marcos Thales, 47, ao Jornal Correio. De acordo com ele, o marido da vítima já prestou depoimento na delegacia. “Eles estavam em uma festa, que não sei qual é, e estavam a caminho de casa. Só sabemos que foi uma festa de rua e que estavam retornando. O companheiro dela estava ao volante e foi para delegacia, mas eu não tive contato com ele e não sabemos o que causou ainda”, relata Marcos, que é motorista de aplicativo.

Ainda segundo o irmão, os outros três menores que estavam no carro têm parentesco com o marido de Sandra e tiveram sorte de não serem jogados para fora do veículo no acidente “Estavam os dois e mais quatro menores, a filha e parentes dele. Todos esses ficaram bem, não tiveram nada. […] Só ela que foi arremessada para fora do carro porque estava sem cinto no fundo, para cuidar das crianças. Os outros eu creio que também estavam sem, mas não foram arremessados. Ela estava atrás e do lado da porta lateral”, afirma.

No Instituto Médico Legal (IML) para fazer a liberação do corpo de Sandra, Marcos disse ainda que a família inteira estava abalada pela situação. “Todo mundo está triste, abalado. Ela morreu de madrugada, mas esperamos o amanhecer para falar com minha mãe. Como todos, ela está muito abalada e triste”, completa Marcos, destacando que Sandra era uma pessoa tranquila, boa filha e ótima mãe, com quem mantinha boa relação.

A família ainda não sabe dizer quando e onde o corpo da fiscal de caixa será velado e sepultado.

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Mortes no trânsito preocupam
Casos como o de Sandra têm preocupado as autoridades responsáveis por cuidar do trânsito soteropolitano. De acordo com dados da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), de janeiro a março de 2022, a capital baiana registrou 628 acidentes com 612 feridos e 16 pessoas mortas. No mesmo período de 2021, foram registrados 681 acidentes com 650 feridos e 32 vítimas fatais. Apesar da redução nos números, Mirian Bastos, que é gerente de educação para o trânsito da Transalvador, diz que o número preocupa quem tenta minimizar acidentes e mortes.

“É uma redução significativa dentro dos moldes de uma cidade como Salvador, mas a gente ainda tem uma preocupação muito grande. […] Em 2021 como um todo, houve 117 vítimas fatais, 10% a menos que em 2020. Pra gente, é um avanço. Porém, os números ainda assustam, sobretudo, pelos motociclistas que contabilizaram, neste mesmo período [de janeiro a março de 2021] 45% das mortes”, explica Mirian, ressaltando que a Transalvador articula ações de fiscalização e educação para reduzir os acidentes no trânsito.

Ainda de acordo com a gerente, quem está nos veículos também precisa contribuir para limitar as vítimas fatais nesses casos. E a melhor maneira de fazer isso é usar o cinto de segurança.

“É um equipamento altamente eficiente e pode evitar até 70% das lesões em casos de acidentes graves. […] A preocupação do condutor e dos passageiros é proteger a si e aos outros, quem está atrás e na frente tem que usar o cinto, é uma obrigação. Não há corpo humano que consiga proteger outro em caso de colisão, isso é física”, completa Mirian.

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