Oito anos do desabamento do Centro de Convenções da Bahia: o vazio deixado por um espaço histórico

Oito anos do desabamento do Centro de Convenções da Bahia: o vazio deixado por um espaço histórico

24 de setembro de 2024 Off Por Carlos Azevedo

Centro de Convenções interditado em 2015, teve parte de sua estrutura caindo em setembro de 2016, após um ano de sua interdição

Fonte: Redação Boca do Rio Magazine/ foto: acervo internet

No dia 23 de setembro de 2016, o Centro de Convenções da Bahia desabou, marcando o fim de um ciclo para um dos principais equipamentos culturais e de negócios do estado.

O Centro de Convenções foi palco de grandes eventos, como: a Bienal do Livro, Shows e eventos culturais, Conferências Internacionais, abrigava também uma grande biblioteca publica. Com a queda do equipamento e o fim das atividades no local, muitos moradores da Boca do Rio foram afetados financeiramente pois, muitos trabalhavam no local e pelo entorno do prédio também.

Inaugurado em 1979, o Centro de Convenções desde sua inauguração elevou a cultura e a força turística da cidade.

Saiba o que aconteceu durante esses anos

1979: Inauguração do Centro de Convenções da Bahia
Maio de 2015: Foi interditado por questões de segurança pela Secretaria de Urbanismo
Setembro de 2016: Aconteceu o desabamento de parte da estrutura do equipamento
Setembro de 2016: Foi anunciado a demolição do empreendimento
Novembro de 2016 : O Tribunal Regional do Trabalho Penhora o imóvel e suspende obras para liquidar dividas
Abril de 2017: O Tribunal Regional do Trabalho suspende demolição do imóvel
Novembro de 2017: Laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) indica que a oxidação da estrutura e falta de manutenção foram as razões para o desabamento
Dezembro de 2019: O Governo do Estado anuncia leilão do empreendimento
Janeiro de 2020: A Prefeitura de Salvador inaugura novo Centro de Convenções de Salvador, localizado na Boca do Rio
Dezembro de 2021: A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) autoriza venda do imóvel
Setembro de 2024: Após anos de abandono e disputa judicial, o Tribunal Regional do Trabalho cancelou a penhora do imóvel após um acordo firmado em junho deste anos. A partir da decisão da justiça, o equipamento não serve mais como garantia de pagamento da divida e pode ser vendido.
Agora ficamos na espera do Governo do Estado decidir o destino do equipamento.