Prefeitura de Salvador intensifica ações de combate à discriminação e violência no Carnaval

1 de março de 2025 Off Por Marcelo Garcia

A Prefeitura de Salvador, através das Secretarias da Reparação (Semur) e de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ), intensificou as ações de combate à discriminação racial, violência contra mulheres e agressões contra a comunidade LGBT+ durante o Carnaval. Um observatório dedicado a essa estratégia foi montado para mapear e registrar ocorrências desses tipos de violações durante a folia. 

A iniciativa, conforme explicou a titular da Semur, Isaura Genoveva, conta com agentes distribuídos ao longo dos circuitos do evento, com o objetivo de orientar os foliões sobre como fazer denúncias, que podem ser realizadas pelo WhatsApp (71) 98791-3420. 

Há equipe de observadores capacitada para atuar de forma proativa na coleta de dados e no encaminhamento das denúncias às autoridades competentes. 

Isaura destaca a importância do trabalho realizado no evento. “O Observatório da Discriminação Racial, LGBT e Violência contra Mulheres está chegando à sua 18ª edição e tem um foco específico em acompanhar as violações de direitos a esses públicos estratégicos. Então, estamos aqui agora com a equipe técnica de 90 observadores capacitados, distribuídos em todos os eixos do Carnaval, para a coleta de dados e encaminhamento para os responsáveis”, disse. 

Segundo ela, apenas nesta sexta-feira (28), primeiro dia de operação do Observatório, foram registrados 440 casos. “Já temos um diálogo com o Ministério Público, Defensoria Pública e Secretaria de Segurança Pública. A equipe foi colocada a partir das 13 horas, acompanhando até 2h da manhã. Dividimos entre os eixos de vulnerabilidade social, discriminação racial, LGBTfobia e violência contra a mulher”, completou. 

Titular da SPMJ, Fernanda Lordêlo ressaltou a relevância da ação no combate à violência contra mulheres no Carnaval. “A abordagem relacionada ao Observatório, no caso da violência contra a mulher, agrega um projeto posterior ao próprio lançamento, mas é importante destacar que essa junção foi muito necessária, pois estamos trabalhando com grupos mais vulnerabilizados e expostos à violência durante o Carnaval”, contou. 

“Dentro da perspectiva das mulheres, já observamos 80 situações que serão devidamente apuradas como possíveis violências ocorridas. Através desses dados, é feito um relatório conjunto, no qual posteriormente construímos políticas públicas de prevenção a essas ocorrências no Carnaval. O Observatório tem o papel fundamental de proteção a essas minorias, trazendo um olhar sensível para a maior festa popular do mundo”, emendou Fernanda. 

O trabalho do observatório tem sido bem-visto pelos foliões, como é o caso do administrador Flaviano Meireles, de 55 anos. “Acredito que o trabalho realizado pelo observatório é fundamental, sobretudo para a realização do Carnaval, onde, lamentavelmente, muitos casos são vistos a qualquer hora do dia. A Prefeitura está de parabéns por implementar meios para coibir esses episódios”, pontuou.

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