Professores da rede estadual de ensino mantém paralisação até o dia da votação dos projetos

Professores da rede estadual de ensino mantém paralisação até o dia da votação dos projetos

28 de maio de 2024 0 Por Marcelo Garcia

Paralisação se deve a entraves no acordo do reajuste salarial proposto pelo governador do estado

Fonte: Redação (Boca do Rio Magazine) / Foto: APLB Sindicato

Na manhã da última sexta-feira (24), às 18 assembleias regionais da rede estadual decidiram por paralisação das atividades em toda a rede estadual de ensino com início na segunda-feira (27), seguindo até o dia da votação dos projetos da Educação na Assembleia Legislativa.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) protestou em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador, nesta segunda (27/5).

Outra manifestação está marcada para esta terça para acompanhar a votação do reajuste salarial.

Segundo informações concedidas ao portal Bahia Notícias pela diretora da APLB, Elza Melo, a paralisação ocorreu devido ao reajuste salarial proposto pelo governador Jerônimo Rodrigues, que apresentou uma proposta de 4,69%. Os profissionais pedem um reajuste a partir de 10%.

A categoria também crítica o reajuste fracionado proposto pelo governo, com aumento de 5,69% dividido em três vezes para o magistério e 4% para os demais servidores.

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Demais categorias estarão presentes na manifestação, como a saúde, o judiciário e a Polícia Civil.

De acordo com a Secretaria da Educação Bahia (SEC), o canal de diálogo está aberto com a representação dos professores. Ainda segundo nota da SEC, o governo do estado vem atendendo as demandas da categoria, incluindo o pagamento dos precatórios, a regulamentação do pagamento do Abono Extraordinário e nomeação de professores e coordenadores pedagógicos para o quadro efetivo do magistério.

“A Secretaria da Educação do Estado entende que o direito à livre manifestação faz parte do processo democrático, assim como o compromisso de garantir o pleno funcionamento das instituições públicas para o bem geral da sociedade, o funcionamento regular das atividades pedagógicas na rede estadual de ensino e o cumprimento dos 200 dias letivos previstos em Lei”, afirmou a SEC.