Usuários relatam problemas de instabilidade no aplicativo de recarga de passagem Kim+

Usuários relatam problemas de instabilidade no aplicativo de recarga de passagem Kim+

24 de agosto de 2024 0 Por Marcelo Garcia

Estudantes dizem que não conseguiram acessar o serviço e que problemas são frequentes

Fonte: Correio 24h* / Foto: Jefferson Peixoto (Secom/PMS)

Usuários do aplicativo Kim+, que faz recarga de créditos do Salvador Card e Metropasse, reclamaram nesta sexta-feira (23) que o sistema ficou fora do ar em muitos momentos nesta semana, dificultando o transporte na capital baiana.

O estudante da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Murilo de Sousa Pereira iniciou as movimentações de denúncias, mobilizando os mil alunos presentes em um painel do Instituto de Letras. Na manhã da quinta-feira (22), ele tentou recarregar seu cartão, e não teve sucesso. Acabou indo com o motorista até o ponto final, quando o cobrador o permitiu passar pela catraca. No horário do almoço, não pôde voltar para casa para almoçar, e à noite, não conseguiu utilizar o cartão de transporte público novamente. O aluno tentou realizar a recarga nos três turnos, sem sucesso.

Murilo foi um dos usuários que denunciou o caso ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) no espaço on-line para atendimento ao cidadão. “Espero que o Ministério Público investigue e cobre reparo social quanto à população metropolitana de Salvador. Não é possível que algo que atenda aos trabalhadores seja tão ruim assim a ponto de sermos pesados pelo próprio sistema”, afirma o estudante.

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Em outros registros, uma aluna afirma não ter conseguido pagar a passagem, passando mais de 8 horas sem conseguir solucionar a situação. A medida tomada pelo aplicativo, em casos do tipo, é enviar uma notificação informando a instabilidade na ativação de recargas, prometendo dar um retorno quando o problema for solucionado.

Aqueles que recarregaram o cartão com antecedência, puderam utilizar o sistema, mas aqueles que ainda pretendiam fazer a recarga não passaram das catracas a menos que tivessem dinheiro físico. “Pela lógica deles, se a internet cair, somente quem dispõe de dinheiro em espécie poderá pagar passagem e isso é um absurdo. Eles precisam fazer o aplicativo funcionar adequadamente. Gostaria que o Ministério Público estabelecesse um prazo para que eventuais problemas sejam resolvidos”, diz o relato da aluna.

Outro relato foi o da também aluna da Ufba Taiane Andrade, afirmando que o serviço ficou pelo menos 48 horas sem funcionar. “No site do Kim consta que “O KIM tem se destacado no mercado de tecnologia de mobilidade e pagamentos por sua visão inovadora e sua capacidade de oferecer soluções práticas e eficientes. Se você está em busca de serviços que facilitem a rotina, o KIM é uma excelente opção!”. O que os usuários experimentaram nos últimos dias por causa dos problemas do aplicativo é o oposto do que o Kim afirma oferecer”, diz o relato.

O CORREIO tenta contato com a Kim para saber posicionamento sobre o episódio relatado.