Cepa da dengue é identificada pela 1ª vez na Bahia e Sesab emite alerta; entenda os riscos

Cepa da dengue é identificada pela 1ª vez na Bahia e Sesab emite alerta; entenda os riscos

9 de setembro de 2022 0 Por Marcelo Garcia

Casos foram identificados em Feira de Santana e Camaçari

Fonte: G1 Bahia / Goiás | Foto: Shutterstock

Nova cepa da dengue é identificada em MT, diz pesquisa | Mato Grosso | G1

O Laboratório Central da Bahia (Lacen-BA) identificou, pela primeira vez na Bahia, a nova cepa da dengue: a sorotipo 2 (DENV-2) pertencentes ao genótipo II – cosmopolita. A informação foi confirmada pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta quinta-feira (8).

A cepa foi identificada em oito amostras nos municípios de Feira de Santana (6), a cerca de 120 quilômetros de Salvador, e Camaçari (2), na região metropolitana.

Após a identificação feita pelo Lacen-BA, a Sesab emitiu um alerta para os núcleos regionais de saúde e para as secretarias municipais sobre a importância da detecção precoce de sinais e sintomas da dengue.

Conforme o alerta da Sesab, este genótipo é o mais disseminado no mundo, no entanto, ainda não há dados suficientes para associá-lo a maior transmissão e gravidade dos casos.

Mas, segundo Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, primeiro estado a identificar casos da doença no Brasil, “o sorotipo 2 tem um potencial maior de causar formas graves da dengue. Ela pode fazer com que o organismo da pessoa tenha uma doença mais exacerbada, principalmente com diminuição de plaquetas. A pessoa pode ter derrame pleural no pulmão de uma forma mais exacerbada. São sintomas que já são conhecidos da dengue, mas potencializados”, explicou.

Entre as recomendações feitas pela secretaria estão:

  • atualizar e executar os planos municipais de contingência das arboviroses;
  • mobilizar e orientar a população sobre a situação epidemiológica local e as estratégias de prevenção e controle da dengue;
  • desenvolver ações de rotina no combate ao mosquito Aedes aegypti, como forma de conter a disseminação do vírus;
  • atualizar profissionais de saúde em todos os níveis de atenção da rede pública e privada sobre os sinais e sintomas da doença, diagnóstico, diagnóstico diferencial e manejo clínico adequado.