Moradores sofrem com vizinho "acumulador" e pedem ajuda, antes que seja tarde…

14 de abril de 2019 0 Por Marcelo Garcia
Há quatro anos, nesta mesma casa foi retirada 1 tonelada de lixo e entulho | Foto: Redação

Hoje, o Boca do Rio Magazine, em parceria com o Conseg Boca do Rio / Pituaçufoi ver a situação de alguns moradores da Rua João Carlos Sacramento que sofrem com um vizinho que é "acumulador".
Em 2015, a prefeitura realizou uma ação de limpeza, a pedido dos moradores e nesta ação foi retirada 01 tonelada de lixo do local. "Agora, o acúmulo de lixo não é o mesmo, mas se não for feita algo agora, a situação será a mesma de 4 anos atrás" afirmou um vizinho que preferiu não se identificar.

Além do lixo, um dos problemas que mais preocupa os moradores é a infestação de ratos, baratas, aranhas e do mosquito aedes aegypti, mosquito transmissor da febre amarela, dengue, zika e chikungunya. Inclusive, um dos moradores que nos chamaram foi Leonardo, taxista bastante conhecido aqui no bairro, que está com o sobrinho internado no Hospital da Bahia em estado grave, com a dengue hemorrágica.
"A gente precisa de ajuda. Esse senhor está causando um problema para toda a comunidade. Ele é agressivo e não permite que o agentes de endemias façam o trabalho de prevenção contra a dengue. Já fui agredido por ele, já existem boletins de ocorrência, denúncia no Ministério Público… Alguém precisa resolver essa situação, antes que o pior aconteça", pediu.
Soraya Amorim, Diretora de Saúde do Conseg Boca do Rio / Pituaçu afirmou que "uma situação dessas pode afetar o bairro inteiro. De nada adianta uma campanha de combate à dengue se uma casa como essa não for visitada pelos agentes de endemias. O mosquito consegue atingir uma área muito grande e a Boca do Rio inteira pode sofrer por causa dessa residência. Será uma ação conjunta com vários órgãos como o Ministério Público, Limpurb, o Centro de Zoonoses, o Distrito Sanitário, entre outros. Contamos com todos para resolver essa questão o mais rápido possível".
Já foi protocolada uma solicitação de limpeza do local, junto à prefeitura (protocolo 2019015296257), mas não basta limpar. É necessário um atendimento psicológico para que essa situação não volte a ocorrer.