Cmei Castro Alves realiza Semana de Arte e Cultura com projeto de valorização da região do Bate Facho

Escola foi fundada a cerca de um mês e busca integração com a comunidade do entorno.

Fonte: Redação | Fotos: Arquivo pessoal

Este ano o Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Castro Alves realizou a IX Semana de Arte e Cultura, buscando integrar a escola recém instalada na região do Bate Facho, no Imbuí, com a comunidade do entorno. A atividade, cujo tema foi “Vou te contar… Minha história nesse lugar!”, realizou ações com os alunos para valorizar a região, trazendo para dentro das salas de aula a história do Bate Facho bem como o depoimento de alguns moradores antigos da localidade.

A diretora da instituição, Cristiane Giffoni, explicou que o objetivo do evento foi promover a integração das crianças na nova sede da escola, que antes ficava no Pituaçu e agora fica localizada na Rua Professor Jairo Simões, ao lado da Unidade Básica de Saúde Imbuí.

“Nós chegamos a cerca de um mês e muitas crianças não moram por aqui. Por isso achamos que seria importante realizar ações para integrar a escola com a comunidade do entorno e também fazer com que as crianças valorizem e conheçam a história do Bate Facho. Agora estamos convidando os pais e a comunidade para prestigiar o trabalho dos estudantes”, destaca.

Margarete Silva e Jussara dos Santos, juntamente com as outras professoras da escola, realizaram o trabalho inicial de pesquisa sobre a história do Bate Facho. “Descobrimos que essa localidade tem uma história riquíssima, aqui já foi um quilombo. Além disso, a origem do nome é super interessante, pois ‘facho’ vem de facho de luz. No passado, os moradores da região fabricavam esses artefatos para iluminar as ruas, quando ainda não haviam postes”, explica Margarete.

A origem do nome da comunidade inspirou a professora Jussara dos Santos, juntamente com as crianças, a montarem uma grande obra de arte com tinta neom e uma lanterna de luz violeta, em uma sala escura. Além disso, as crianças do Cmei visitaram a horta comunitária do Bate Facho e o Posto de Saúde.

A através da auxiliar de serviços gerais, Catarina Nunes, que trabalha na escola e é moradora do Bate Facho desde a infância, as professoras também conseguiram contatar moradores antigos da região, que foram até escola e responderam as perguntas das crianças sobre brincadeiras do passado e mudanças na paisagem. Junto com os estudantes, os visitantes montaram algumas réplicas dos fachos de luz, tal como eram fabricados no passado.

A instalação e produções dos estudantes está aberta para os pais que desejarem visitar, até o dia 20 deste mês.